São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 1994 |
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Programa custa US$ 2,6 bi
DA REPORTAGEM LOCAL O valor do programa de despoluição do rio Tietê está estimado em US$ 2,6 bilhões e sua conclusão está prevista para 2005.A verba para despoluição do rio está dividida em duas frentes principais de combate à poluição orgânica: US$ 2,1 bilhões para o tratamento de esgotos domésticos e US$ 500 milhões para os de origem industrial. O governo estadual baseia sua estimativa de reduzir 50% a poluição do rio em duas ações: o controle ambiental de 1.250 empresas, que deve ser adotado plenamente em 1995, e o tratamento de esgotos residenciais, reforçado com a construção da estação do ABC. A carga de esgotos no Alto Tietê, trecho que corta a região metropolitana, é de 1.100 toneladas por dia –700 toneladas de origem doméstica e 400 toneladas de procedência industrial. Segundo cálculos do governo, o programa das empresas deverá resolver 90% da poluição orgânica de origem industrial, o equivalente a 350 toneladas aproximadamente. Já para o sistema de tratamento de esgotos residenciais, o governo estadual estima poder chegar a uma capacidade de 150 toneladas ao dia até o final deste ano. Seria assim atingida a meta de tratar 500 toneladas por dia, aproximadamente 50% das 1.100 toneladas de poluição orgânica jogadas no rio Tietê diariamente. Ao custo de US$ 3,7 milhões, o Estado lançou este ano campanha publicitária sobre o Tietê, anunciando a meta de reduzir 50% a poluição até o fim de 94. A primeira etapa da campanha, produzida pela agência Denison/BSB, restringiu-se a anúncios em jornais, revistas e outdoors. Após a Copa, a campanha ganhou novo impulso com um comercial de TV –um clipe em homenagem ao rio, com participação da dupla Chitãozinho e Xororó. Texto Anterior: Poluição aumentou com Fleury Próximo Texto: Dez estudantes de direito ficam 'presos' no Dia do Pindura em SP Índice |
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