São Paulo, domingo, 14 de agosto de 1994
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Clima de revolução; Batendo cabeça; Efeito Suplicy; Nada se cria...; Mera coincidência; Para a História; Fidelidade; No palco

Erramos: 14/09/94

Diferentemente do que foi publicado nesta nota, o senador do PT parou sua campanha para "procurar o eixo" na disputa pelo governo paulista em 1986, e não na eleição para prefeito em 1985. Clima de revolução
A atual prioridade na campanha de Lula é parar a queda do candidato e garantir que FHC não vença já no 1º turno. Alguns petistas falam em fazer uma cirurgia no começo do 2º turno para amputar parte do comando de campanha.

Batendo cabeça
Apesar das conversas internas no PT para mudar o comando da campanha –que já tem 25 membros–, Lula ainda não aderiu à idéia. A ala à esquerda do partido diz que não adianta ele parar de cair se FHC continuar subindo.

Efeito Suplicy
FHC parece desnortear os petistas em eleições. Em 85, na disputa da prefeitura paulistana, Suplicy parou a campanha para procurar seu eixo. Coincidência ou não, os assessores de Lula só falam em encontrar o eixo da campanha.

Nada se cria...
As "Brigadas FHC" que o PSDB vai criar para "irradiar" a campanha do tucano –sem a presença do candidato– por 11 Estados estão longe de ser originais. Os colloridos montaram um esquema idêntico na eleição de 89.

Mera coincidência
Um projeto semelhante ao das "Brigadas FHC", de "irradiar" a campanha através da distribuição de adesivos e cartazes, foi oferecido há alguns meses pele ex-collorido Egberto Baptista a FHC. Na época, os tucanos não compraram.

Para a História
Itamar tem razões de sobra para estar pulando de alegria. Se FHC continuar subindo como está, Itamar será o primeiro presidente desde a República Velha a fazer seu sucessor numa eleição direta.

Fidelidade
Candidato a vice-governador pelo PSDB de São Paulo, Geraldo Alckmin quis saber de um prefeito governista se ele apoiaria Mário Covas. E ouviu a garantia: "Pode ficar tranquilo: eu não mudo, quem muda são os governos".

No palco
Ricupero já escolheu o próximo setor a ser ameaçado de concorrer no mercado interno com produtos importados sem qualquer tarifa alfandegária: a indústria farmacêutica. A medida só não virá se os preços dos remédios caírem.

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