São Paulo, domingo, 14 de agosto de 1994 |
 |
|
Próximo Texto |
Índice
A luta continua; Meios legais; No vermelho; Despesa financeira; Fora de estrada; Financiamento privado; Visão oficial; Duas mãos; Olho no exercício; Nova geração; Regras claras A luta continua A saída de Osiris Lopes Filho não reduziu as divergências entre a Receita Federal e o sistema financeiro privado. A Receita mantém a pretensão de abrir o sigilo bancário de pessoas físicas, inclusive terceiros. Meios legais Com base em decisão do STJ, os bancos mantêm a posição de só fornecer informações à Receita Federal se os pedidos vierem por intermédio do judiciário. No vermelho O otimismo que se seguiu à privatização da Cosipa não se refletiu nos últimos resultados. As informações preliminares dão conta de um prejuízo de R$ 32,4 milhões no primeiro semestre. Despesa financeira A Cosipa registrou um resultado financeiro negativo (receitas sobre despesas financeiras líquidas) de R$ 54,8 milhões nos primeiros seis meses do ano. Fora de estrada Empresários da construção fazem carga contra o governo paulista. Alegam atrasos de pagamento e demora nos processos de concessão à iniciativa privada de trechos das rodovias. Financiamento privado A concessão de rodovias estaduais –apesar da demora– é considerada a única iniciativa concreta do governo Fleury para viabilizar um novo padrão de financiamento de obras públicas. Visão oficial Omar Bittar, assessor especial de privatização da secretaria estadual do Planejamento, diz que o processo está andando bem. "A pré-qualificação foi feita e algumas arestas aparadas", diz. Duas mãos A primeira fase do programa envolve a concessão à iniciativa privada de trechos da Castelo Branco e dos sistemas Anchieta-Imigrantes e Anhanguera-Bandeirantes. Bittar diz que já se estuda uma segunda fase. Olho no exercício A Paranapanema realizou assembléia, sexta-feira última, para deliberar, entre outros assuntos, sobre a necessidade de submeter as demonstrações financeiras de 1993 ao Conselho Fiscal. Nova geração A revista "SuperHiper", da Abras, publica reportagem sobre uma questão sensível para o setor: a sucessão nas empresas familiares em vários supermercados. Regras claras Segundo o presidente da Abras, Levy Nogueira, "não adianta profissionalizar a gestão sem profissionalizar também a sociedade". Quando os fundadores se afastam, "os herdeiros têm que entender que eles vão ser sócios de um negócio, e não donos", diz. Próximo Texto: Depois do choque; Curto-circuito; Gestão profissional; Em sintonia; Martelo longo; Banco estatal; Mercado regional; Em diversificação; Para a frente; Nova moeda Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |