São Paulo, domingo, 14 de agosto de 1994 |
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Neurolinguística ajuda a dominar comunicação
CLÁUDIA RIBEIRO MESQUITA
Dessa forma, pode ser mais eficiente contestar ou negar uma ordem superior, por exemplo, sem utilizar uma construção linguística negativa. "Do ponto de vista tático, é sempre melhor dizer o que se quer do que negar o que não se quer", afirma a psicóloga Marília Reis, 43, que trabalha há oito anos com a neurolinguística. Outro exemplo de eficiência comunicativa, segundo a PNL, é substituir a conjunção adversativa "mas" pela conjunção "e". Segundo Marília, o "mas" tem o poder de cancelar todas as considerações anteriores. O profissional também pode abrir um canal de comunicação usando o "espelhamento", uma técnica da neurolinguística que baseia-se na identificação dos sistemas verbais de cada um. As pessoas, de acordo com a psicóloga, trabalham em sistemas diferenciados –sinestésico, auditivo ou visual– e se expressam com palavras comuns a esses campos. Ao identificar esses termos, a neurolinguística defende que é possível manter uma comunicação bem-sucedida utilizando o mesmo sistema do interlocutor. "Não se trata de imitação", alerta Marília. Veja algumas palavras que aparecem nos três sistemas verbais: Pessoas sinestésicas: sentir, amargor, agradável, toque, insensível, pânico, fácil, cansaço, pressão, pesado, firme, estresse, emocional, frio, quente, concreto, esforço. Pessoas auditivas: ouvir, ruído, inaudível, fofoca, gritar, dizer, barulho, rumores, silêncio, opinar, perguntar, agudo, grave, som, sonoro, mudo. Pessoas visuais: olhar, ver, brilho, luminoso, flash, observar, cristalino, fotografia, pintar, evidência, quadro, horizonte, aparência, apagar, claro, aspecto. (CRM) Texto Anterior: Evitar negativa imediata é uma das estratégias usadas em negociação Próximo Texto: Empresa seleciona 700 promotoras para vender cosméticos italianos Índice |
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