São Paulo, domingo, 14 de agosto de 1994
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Briatore pode deixar equipe

DO ENVIADO A BUDAPESTE

Mesmo que a Benetton não seja desclassificada do campeonato, Flavio Briatore, seu diretor, pode estar com os dias contados na F-1. Esse seria o grande objetivo dos escândalos envolvendo a equipe.
O dirigente italiano cresceu rapidamente na F-1. Em poucos anos transformou um time pequeno em favorito. Fazendo ou não uso de equipamentos e recursos proibidos, chegou ao topo.
Não é a primeira vez. Briatore foi o responsável pela implantação da griffe Benetton nos Estados Unidos, uma operação de grande sucesso. Só saiu de lá, dizem, porque estava envolvido com a máfia das corridas de cachorros.
A empresa o colocou então no comando da equipe de F-1. Sem dúvida, como empresário, suas atribuições são inquestionáveis.
Que Briatore vem incomodando muita gente na F-1, também é certo. Seu estilo pessoal também não ajuda. Sempre bronzeado, Briatore sorri e conversa com todos, apesar de não dizer nada, como um político em campanha.
Para muitos, a sobrevivência de Briatore é inversamente proporcional ao estrago feito na imagem da Benetton, caso isso aconteça.

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