São Paulo, domingo, 14 de agosto de 1994 |
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Violência dos paraguaios preocupa jogadores
MAURO TAGLIAFERRI
Uma das principais preocupações dos jogadores são-paulinos para a partida é em relação à violência do time paraguaio. "Eles bateram aqui e acho que vão bater lá. É a tradição do futebol paraguaio", afirmou o atacante Euller, referindo-se ao jogo da última quarta-feira, contra o mesmo Olimpia, no Morumbi. A torcida paraguaia é a preocupação do goleiro Zetti. Segundo ele, os torcedores atiram objetos no campo. "Eles jogam garrafas, é muito perigoso", disse ele. O São Paulo joga por um empate, resultado que classifica a equipe para a final da Libertadores. Para o técnico Telê Santana, a vantagem não quer dizer que sua equipe jogará na retranca. "Eu nunca digo aos jogadores que empatar é bom. Digo que o bom é ganhar", afirmou Telê. "Pode até acontecer de o adversário pressionar e precisarmos jogar na defesa, mas minha orientação não é o empate", completou. Para o jogo de quarta, Telê contará provavelmente com o meia Juninho, recuperado de uma infecção renal. "Aindo sinto um pouco de fraqueza devido aos antibióticos que tomei, mas estarei bem até o jogo", afirmou. Também o lateral/meia Cafu, contundido no joelho direito, pode retornar à equipe. Na última sexta, o jogador correu junto com os titulares, mas não treinou com bola. No "Expressinho" (time reserva), o São Paulo poderá contar com o meia Alemão na partida contra o Atlético (MG), na segunda rodada do Brasileiro. Esta semana, dois reforços chegam ao São Paulo: o meia chileno Sierra e o atacante Ailton, contratado por empréstimo junto ao Benfica (Portugal).(MT) Texto Anterior: Desentrosamento é problema Próximo Texto: Neto é a atração do Santos contra o Remo Índice |
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