São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 1994 |
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Paz e a poética do amor "A Dupla Chama", de Octavio Paz, é uma reflexão sobre as formas de apropriação do erotismo e do amor pela linguagem e, em particular, pela literatura. Paz percorre a mitologia, a filosofia, a história e a ciência, à cata de uma erotização dos discursos que encontra na poesia sua expressão mais eloquente. Para ele, porém, não é apenas a "chama vermelha" do erótico que se aproxima do trabalho sensível da língua: também a "chama azul" do amor abstrato disputa com a meditação dos poetas. O poeta e ensaísta Octavio Paz nasceu em 1914 na cidade do México. Suas primeiras experiências literárias refletem contatos com os surrealistas franceses na década de 40. Progressivamente, suas pesquisas estéticas se dirigem para a busca das raízes míticas da poesia hispano-americana, em especial a das vanguardas do século 20. Paz ganhou o Nobel de Literatura em 1990. Escreveu, entre outros, "Os Filhos do Barro" e "O Arco e a Lira". Estande - 89 (2º pavimento), Siciliano, 200 págs., R$ 15,24 Dica - Outros livros de Paz podem ser encontrados no estande da Nova Fronteira (nº 8, 2º pavimento) Texto Anterior: Escritores discutem a essência da criação literária Próximo Texto: Lançamentos trazem clássicos e didáticos Índice |
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