São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 1994
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Acervos tornam CDs mais acessíveis

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem gosta de música e não tem dinheiro suficiente para ter um grande acervo de CDs ainda encontra algumas locadoras em São Paulo que oferecem de música clássica a forró e pagode.
Os proprietários das locadoras de CDs garantem que a atividade não é ilegal, até porque incentiva a compra, permitindo que os consumidores conheçam o produto.
"As pessoas vêm alugar. Se gostam, fazem encomendas ou vão diretamente às lojas", afirma Renato Kimura, 26, dono da Roxy.
Além disso, segundo o delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, da 4ª delegacia da DIG (Divisão de Investigações Gerais), especializada em violação de direitos autorais, o aluguel de CDs ainda é controverso e não houve até hoje nenhum inquérito sobre este assunto.
"O Código Penal pune a cópia de fitas e pirataria com pena de um a quatro anos de prisão, mas no caso de aluguel de CDs a legislação não é muito clara", disse.
Enquanto estiverem abertas, cada locadora oferece entre 3.000 e 9.000 títulos de CD.
Os "desligados" para estilos de música e nomes de bandas, podem encontrar vendedores especializados que ajudam na escolha do CD.
Em locadoras como a Roxy, por exemplo, pode-se encontrar até música popular japonesa. A Studio Tan é especializada em rock, mas há também MPB, jazz, rock e forró, entre outras.

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