São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 1994 |
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'Carta Certa' tem correção parcial Acentuação nem sempre é automática MARIJÔ ZILVETI
A onda começou nos EUA, quando um fabricante anunciou esse recurso, prometendo textos sem erros. Não é o que parece. A correção não é totalmente automática. Traz alguns recursos, evitando duas letras maiúsculas no início de uma frase. Sabe-se que para corrigir automaticamente uma infinidade de letras trocadas é preciso ter no editor de textos um banco de dados, contendo os erros. Os fabricantes nacionais também aderiram ao apelo da correção instantânea. Estão chegando às lojas de informática programas que prometem acentuar automaticamente, caso do "Carta Certa 7" (R$ 240). É um editor de textos da DTS (tel. 011 549-6599) para lá de enxuto. Com um disquete você faz a instalação no micro fácil e rapidamente. Seu trunfo está no mínimo espaço que ocupa no disco rígido. Exige apenas 3 Mbytes livres e traz todos os recursos básicos e imprescindíveis para editar textos. Para a nova versão do "Carta Certa", a DTS criou correção automática. Você escreve sem acentuar e, de repente, a palavra vem acentuada. Parece um alívio para preguiçosos que não gostam de acentuar e para quem desconhece regras gramaticais e tem dúvidas se o verbete "também" leva acento agudo na última sílaba. Mas a acentuação não vale para todas as palavras. A Folha, propositalmente, deixou de empregar acento nas seguintes frases: "... alias, o programa é ideal para quem tem um vicio: não acentuar. Porem, o usuário não deve confiar cegamente no produto." O exemplo acima demonstrou que o "Carta Certa 7" acentuou algumas palavras e não colocou acento agudo em "aliás", "vício" e "porém". Quem desconhece as regras fica sem saber se esses vocábulos estão corretamente grafados. Mesmo apelando para o corretor ortográfico e gramatical, o programa não detectou as incorreções. (Marijô Zilveti) Texto Anterior: Saiba quem fez a avaliação Próximo Texto: "Lexikon" identifica erros Índice |
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