São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 1994
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Teerã quer a extradição de testemunha de ataque a bomba

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Irã deve pedir a extradição de Manucher Moutamer, o iraniano que acusou diplomatas de seu país pelo atentado à sede de duas entidades judaicas de Buenos Aires que matou 96 pessoas em julho.
A Justiça argentina indiciou sete iranianos com base, exclusivamente, no depoimento de Moutamer. Ele se apresentou como diplomata ou ex-funcionário do governo e dissidente. O Irã diz que ele que nunca trabalhou para o governo.
Moutamer é processado no Irã por fraude, falsificação de documentos e suborno. Segundo a rádio, ele está em liberdade sob fiança desde que foi preso em 92.
O governo iraniano confirmou ontem que chamou seu embaixador na Argentina de volta para consultas. Segundo Teerã, "continua a disseminação de acusações e alegações infundadas" do envolvimento do país no atentado.
O presidente argentino Carlos Menem amenizou ontem as acusações ao Irã. "Há provas semicompletas da participação da comunidade iraniana" no atentado, disse.
A polícia de Los Angeles detonou um artefato de aparência militar perto do Museu da Tolerância do centro Simon Wiesenthal, uma entidade judaica. A polícia não informou se o objeto era uma bomba.

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