São Paulo, sábado, 20 de agosto de 1994 |
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Plano de saúde corta aumento
VERA BUENO DE AZEVEDO
A maior parte das empresas do setor passou a usar o novo indexador em junho. Em geral, fizeram as administradoras de planos de saúde o cálculo pela média dos quatro meses anteriores, aplicando sobre o valor encontrado aumento real médio de 30%. Os valores foram impostos, sem haver negociação com os associados, como exigia a lei 8.880, que criou a URV, diz Mariângela Sarrubbo, assistente de diretoria do Procon-SP (Coordenadoria de Defesa do Consumidor). Para Mariângela, embora o órgão venha recebendo desde junho um grande número de reclamações de associados de planos de saúde, não há muito que fazer, já que o governo não estabeleceu regras específicas para a conversão desses contratos para a nova moeda. Em negociação realizada na câmara setorial, entretanto, ficou determinado que o governo aceitaria aumentos reais de no máximo 17% nas mensalidades. Muitas empresas, que haviam aplicado reajuste superior, já baixaram o valor para esse percentual. Comissão Entretanto, segundo Mariângela, o assunto está agora sendo estudado por uma comissão interministerial, composta por representantes dos ministérios da Fazenda e da Justiça. Segundo ela, o Procon está enviando as reclamações recebidas para essa comissão e aguarda uma decisão sobre as empresas que continuam mantendo os "aumentos abusivos". (VBA) Texto Anterior: Escolas desconsideram regras Próximo Texto: Acordos elevam o aluguel Índice |
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