São Paulo, sábado, 20 de agosto de 1994 |
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Diana Ross promete coleção de sucessos
ADAHIL FELIX
Quando: em São Paulo dias 29, 30, 31 de agosto, às 22h, no Rio, 2 e 3 de setembro, 22h Onde: em São Paulo, no Olympia (r. Clélia, 1.517, Lapa, tel. 011/252-6255); no Rio, no Metropolitan (Shopping Via Parque, av. Ayrton Senna, 3.000, unidade 1.005, Barra da Tijuca, tel. 021/385-0514) Preço: em São Paulo - R$ 80,00 (setor C), R$ 70,00 (setor B), R$ 100,00 (setor A), R$ 130,00 (setor VIP) e R$ 150,00 (camarote), à venda no Olympia das 10h às 22h. No Rio, preços a definir No final de agosto, os brasileiros terão a oportunidade inédita de ouvir uma das maiores cantoras da música pop se apresentando em palcos nacionais: Diana Ross, 50, virá ao Brasil pela primeira vez em seus 30 anos de carreira para shows em São Paulo e no Rio. O repertório dos shows de Diana Ross no Brasil vai abranger todas as fases de sua carreira, que começou no meio dos anos 60 no grupo vocal The Supremes, passou por gêneros tão distintos quanto a soul music e o jazz, e se consagrou com baladas românticas como "Endless Love" (1981). "Vou cantar sucessos das Supremes como 'Baby Love' e 'Stop in The Name of Love', muitas baladas, um pouco de jazz e músicas do meu último LP", disse Diana em entrevista em Nova York. O público pode esperar uma homenagem especial a Billie Holiday, cantora interpretada por Diana no filme "Lady Sings the Blues" (1972), em um papel que lhe valeu uma indicação ao Oscar. "Vou levar uma grande produção para o Brasil, com uma orquestra de 14 músicos e muitas luzes", contou a artista. "Gosto que a platéia participe dos meus shows. Espero que o público brasileiro conheça todas as minhas músicas e cante junto comigo." Diana planeja gastar as poucas horas de folga que terá no país para uma visita pouco convencional à favela da Rocinha, no Rio. "Uma amiga me deu essa sugestão. Eu sou uma pessoa que não gosta de muita proteção. Odeio seguranças, gosto de estar no meio do povo", disse a cantora. Casada pela segunda vez com o empresário norueguês Arne Naess, Diana divide seu tempo entre sua casa em Connecticut, na costa leste dos EUA, e a Europa. Mesmo afirmando que sua maior prioridade, atualmente, é cuidar de seus cinco filhos (a mais velha, Rhonda, 23 anos, já iniciou uma carreira como cantora de jazz) e apesar de seu nome estar há algum tempo longe dos primeiros lugares das paradas, a agenda da artista parece lotada: ela recentemente lançou sua autobiografia, "Secrets of a Sparrow" (literalmente, "Segredos de Um Pardal"), publicou um livro infantil e fechou um contrato com a rede ABC para trabalhar em três filmes para TV. Mas Diana ainda não conseguiu pôr para funcionar um projeto que vem perseguindo há mais de 15 anos: um filme biográfico sobre a estrela de cabaré Josephine Baker, que morreu em 1975. Diana Ross tem seu nome na Galeria da Fama do "Livro Guiness dos Recordes" como a cantora que mais vendeu compactos na história da música. A cantora começou sua carreira em uma das épocas mais férteis da música pop americana, os anos 60, apogeu da gravadora Motown, que revolucionou a história da música negra com uma reunião de talentos sem precedentes. Os contratados da gravadora incluíam Temptations, Four Tops, Smokey Robinson e Tina Turner, entre outros. Diana acabou se envolvendo com o presidente da Motown, Berry Gordy, pai de sua filha mais velha. Em 1969 ela decidiu abandonar as Supremes e partir para uma carreira solo. Texto Anterior: Antiga São Paulo teve sua farra da castidade Índice |
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