São Paulo, domingo, 21 de agosto de 1994
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FHC

Traçou estratégia para conquistar novos aliados no PMDB e no PPR para tentar vencer a eleição ainda no primeiro turno. Em Brasília, afirmou que todos os partidos que compõem a coligação que o apóia serão representados em seu governo. No Paraná, cobrou campanha a seu favor daqueles que dizem que o apóiam, mas não pedem votos para ele.

Lula
Ficou boa parte do tempo reunido com assessores procurando encontrar uma fórmula para reverter o quadro de queda nas pesquisas. Reclamou da imprensa, que segundo ele só lhe pergunta sobre "picuinhas". Disse que a adesão da "elite conservadora" à candidatura de FHC aponta a "proximidade" entre o candidato tucano e o ex-presidente Collor.

Brizola
Após o sucesso no debate entre os presidenciáveis, intensificou os ataque a FHC em seus programas do horário eleitoral. Mas disse que não há possibilidade de vir a apoiar Lula em um suposto segundo turno. Na sexta-feira, ao comentar o apóio de Sarney a FHC, afirmou que o ex-presidente é "um político desprezível".

Quércia
Ficou a maior parte da semana em seu escritório desmentindo as versões de que iria desistir da candidatura. Fez palestra para menos de cem pessoas na Federação Israelita de São Paulo. Na quinta-feira, quando completou 56 anos, reuniu apenas cerca de 80 pessoas na inauguração de seu retrato na galeria dos ex-governadores no Palácio dos Bandeirantes.

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