São Paulo, domingo, 21 de agosto de 1994
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Candidato deve ser coerente ao mostrar os cargos que ocupou

DA REPORTAGEM LOCAL

Na hora de elaborar um currículo, o candidato precisa ficar atento às funções que excerceu. São comuns as variações nos nomes dos cargos, atribuições e posição no organograma.
Isso pode confundir o selecionador quanto à trajetória do profissional e até desvalorizá-lo. É o que ocorre com o engenheiro industrial Sérgio Romeu Zapater, 44.
Em seu último emprego, Zapater assumiu uma chefia de engenharia de manutenção. Na empresa anterior, entretanto, sua última função foi a de superintendente de manutenção e ferramentas.
Esse cargo é, aparentemente, superior ao de chefia. Segundo Moraes, o selecionador pode ter problemas para identificar a aptidão do candidato e sua coerência em relação aos objetivos.
O mais conveniente seria informar-se sobre a correspondência dos cargos e apresentá-los de maneira coerente no currículo. Outra opção é indicar a posição na hierarquia da empresa.
"Um bom currículo tem, hoje, de duas a três folhas, não importa o tempo de experiência do profissional", diz Moraes.
O consultor afirma ainda que Zapater está em uma etapa de sua carreira coerente com a sua idade. Uma possível mudança de emprego, no entanto, deve ser feita em no máximo dois anos. "Se o cargo é de nível executivo, o profissional tem 'fôlego' até 45 ou 46 anos."

Leitores podem enviar seus currículos, que serão selecionados exclusivamente para análise por consultores e publicação nesta seção, para o Caderno Empregos – Seção "Seu Currículo" – al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01290-900, São Paulo, SP. A Redação considera que o autor do currículo consente com a publicação parcial ou total das informações nele contidas.

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