São Paulo, domingo, 21 de agosto de 1994
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Brasil defende a cidadania

MARCELO MUSA CAVALLARI
DA REDAÇÃO

Para a demógrafa Elza Berquó, o fundamental na posição do Brasil para o CIPD é que o acesso a métodos de controle de natalidade tem que ser visto mais como um direito dos cidadãos do que como meio de controlar a população.
Pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, Elza participa da delegação do Brasil na conferência.
Embora defensora do caráter "progressista" do documento, Elza diz que não se deve ser ingênuo na questão: o interesse maior dos países ricos é com o controle de natalidade nos países pobres.
Ela cita como exemplo o fato de que "os países ricos ficam histéricos quando as taxas de natalidade sobem, mas não quando sobem as de mortalidade infantil".

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