| São Paulo, domingo, 21 de agosto de 1994 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Não passe, prense Passar roupa é tarefa que assusta os independentes do lar. Requer técnica e habilidade, cansa, toma tempo. Quem não dispõe de mão-de-obra especializada vira protagonista de cenas ridículas, como a luta contra rugas obstinadas. Quando não erra na temperatura e queima a seda a uma hora de um compromisso capital. Pensando nessas ovelhas desgarradas, há cerca de dois anos a Singer importa dos EUA sua passa-roupas a vapor, que funciona nos moldes das prensas de lavanderia. Com várias regulagens de temperatura e o recurso extra do vapor, tem uma tampa que se fecha sobre a roupa na tábua, "alisando" o tecido. Ricardo Xavier de Mendonça, 29, programador musical, testou a máquina para a Revista da Folha no apartamento em que mora, sozinho –e sem empregada. Sua conclusão: para roupas de corte simples, como camisetas e calças retas, a passa-roupas é "dez". Já as golas e os punhos sofrem um pouco. Leia abaixo os resultados. –M.E.M A Passaroupas a Vapor da Singer é fabricada na China para a Singer norte-americana; pesa 13,5 kg, segundo o fabricante CAMISETAS A instalação da máquina é relativamente simples; o manual de instruções, OK. Ricardo começou o teste com duas t.shirts, que saíram da passa-roupas lisas e durinhas. A região das costuras ficou cheia de rugas na primeira prensagem, feita sem vapor, à temperatura indicada pelo manual para peças de algodão. Em uma segunda prensagem, o vapor corrigiu as rugas. CALÇAS A calça jeans 501, de corte reto, saiu da prensa pronta para ser usada. "Agora, foi lindo", comentou Ricardo. Ele utilizou a temperatura mais alta da máquina e vapor em todas as prensagens. A máquina dispõe de "almofadinhas" que ajudam na prensagem de calças mais leves –evitando o aparecimento de vinco nas pernas e o "enrugamento" do cavalo. CAMISAS A camisa social desafiou a prensa. Saiu cheia de rugas na gola, nos punhos e na parte reforçada das costas. Com a ajuda do vapor e do manual de instruções da máquina (que dedica um capítulo à engenharia de prensagem específica para cada peça) chegou-se a um resultado melhor. "Bem melhor do que quando ele passa a ferro", afirmou a namorada de Ricardo. ONDE ENCONTRAR. Singer (Shopping Casa & Móvel, r. Teodoro Sampaio, 1.400, Pinheiros, tel. 814-4501). Preço: R$ 299,00. Mappin (Pça. Ramos,131, Centro, tel. 214-4111). Preço: R$ 300,00. Texto Anterior: PLÁSTICA Próximo Texto: Um clube privê para caras comuns Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |