São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 1994
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Honesto; Conversa fora; Opinião estadual; Última aposta; Libera ou não; Caras; Dança dos números; Visita à Folha

Honesto
São três os honestos contratos de expansão da rede de telefones do Rio dados à honesta NEC, das Organizações Globo, sem qualquer licitação. O valor dos contratos é de US$ 93 milhões.

Conversa fora
"Muita conversa e pouca decisão". É assim que assessores de Lula definem o momento atual da campanha do petista. Reclamam da falta geral de estratégia.

Opinião estadual
Além de apostar na mobilização da militância, o PT planeja montar redes estaduais de avaliação do programa de TV de Lula para fazer propostas de mudanças. A expectativa é de alterações graduais, para não sinalizar insegurança.

Última aposta
A cúpula do PT avalia que o único fato novo que pode produzir agora é conseguir eventos com grande público. No domingo, Lula volta ao berço do partido, São Bernardo, para um comício. No dia 2, fará passeata em São Paulo.

Libera ou não
A campanha de Quércia aguarda decisão do TSE sobre recurso feito há duas semanas contra os programas de FHC, sob o argumento de que o tucano usa diversas trucagens proibidas pela lei.

Caras
O deputado do PTB-SP Campos Machado critica petebistas que aderem a Covas: "O PTB só tem uma cara. Seguimos com Barros Munhoz (PMDB) para a vitória ou para a derrota". Em tempo: seu partido apóia FHC na presidencial.

Dança dos números
Pesquisa Ibope: FHC subiu de 32% para 40%; Lula caiu de 28% para 25%; Brizola permaneceu com 5%; Quércia passou de 3% para 5%; Enéas passou de 3% para 4% e Amin ficou com 2%.

Visita à Folha
O secretário de Planejamento e Gestão do Estado de São Paulo, José Fernando Boucinhas, que também responde pelo expediente da Secretaria da Fazenda, visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado do coordenador de Comunicação Social das secretarias, Enéas Macedo Filho, e do diretor da MVL Estratégia de Comunicação, Mauro Pereira Lopes.

TIROTEIO
Do ministro das Minas e Energia, Alexis Stepanenko, sobre o "vazamento" de bilhetes seus pedindo liberação de verbas para obras federais de interesse eleitoral de FHC:
– Estou sendo vítima do corporativismo "cutista". Acho que tem alguém escondido no meu sofá ou camuflado em plantas do meu gabinete.

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