São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 1994 |
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Controle de empresas é etapa mais avançada
DA REPORTAGEM LOCAL O volume de carga orgânica despejado no rio Tietê, de origem industrial e residencial, vem caindo desde 90, segundo dados apresentados ontem pelo coordenador-adjunto do Projeto Tietê, Lineu Alonso, 43.Lineu participou da entrevista coletiva ao lado de Boucinhas e do presidente da Cetesb, Nélson Vasconcelos. Os números apresentados referem-se à carga orgânica registrada em duas estações: Edgard de Souza (Santana do Parnaíba) e Pedreira (Billings). Em 1990, a média era de 589 toneladas/dia. O número caiu em 1993 para 302 toneladas/dia. A queda, segundo ele, deve-se ao crescimento do programa de despoluição industrial. Quanto ao esgoto de origem residencial, Lineu observou que só haverá melhora com o funcionamento das estações de tratamento de esgoto que estão em construção. Em relação a 1994, no entanto, Lineu observou que os números disponíveis até maio apontam uma elevação. O total chega a 435 toneladas/dia, dos quais 410 foram apurados na barragem Edgard de Souza. Ele não soube apontar as possíveis razões. "Deveria haver uma estabilização", afirmou. Lineu apontou como causa provável ainda o fato de este ter sido um ano com baixo índice de chuva, o que aumentou a concentração da carga orgânica. Lembrou ainda que o dado é parcial e que poderá diminuir até o final do ano. Até o final do ano, segundo ele, o governo poderá chegar a 43% de tratamento da carga orgânica atirado no Tietê. Esse número poderá ser alcançado com a entrada em operação da estação ABC, programada para novembro. Texto Anterior: Estado admite não despoluir Tietê Próximo Texto: PARA ENTENDER O CASO TIETÊ Índice |
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