São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 1994
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Obras serão realizadas com verba da Sabesp

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário de Planejamento e Gestão, José Fernando Boucinhas, disse que o governo não deverá aplicar recursos do Tesouro estadual nas obras de despoluição do rio Tietê, como forma de obter mais financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Segundo contrato assinado entre a Sabesp e o BID, em dezembro de 1992, US$ 900 milhões serão aplicados no Tietê, sendo US$ 450 milhões para cada parte.
O regime é de contrapartida. Cada dólar investido pela Sabesp, o BID libera o equivalente.
Até agora, só foram desembolsados US$ 68 milhões, o correspondente a 7,5% do total.
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) defendeu recentemente que o governo invista recursos próprios no programa.
A entidade, que reúne cerca de 80 fabricantes de equipamentos de saneamento básico no país, avalia que a Sabesp atravessa dificuldades financeiras e que não tem fôlego suficiente para manter um fluxo crescente de investimentos, com o objetivo de obter mais recursos em contrapartida do BID.
Boucinhas não concorda com a avaliação. "Não há qualquer constrangimento financeiro para a execução do programa. A Sabesp tem capacidade para manter o ritmo", afirmou.

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