São Paulo, domingo, 28 de agosto de 1994
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FHC

No começo da semana, saboreou a notícia de que, segundo pesquisa Datafolha, venceria hoje já no primeiro turno. Depois, teve que dar explicações sobre o uso da máquina administrativa do governo federal em favor de sua candidatura –o presidente Itamar Franco determinou a liberação de financiamento para 300 mil casas populares até a eleição. Dois ministros já foram notificados pelo corregedor-eleitoral.
Lula
Fez comícios de pequena expressão na periferia de São Paulo, como Carapicuíba e Guarulhos. Marcou presença na TV indo ao debate da ABI (Rede Manchete) e ao "Programa Livre" (SBT). Ocupou-se com gestões junto à CUT para evitar um "setembro negro" (com muitas greves) que poderia ser prejudicial à sua candidatura. No final da semana, fez campanha no Pará e em Tocantins.
Brizola
Na semana do 40º aniversário da morte de Getúlio Vargas, líder máximo do trabalhismo, o candidato do PDT, naturalmente, foi visitar o túmulo do ex-presidente em São Borja (RS). Levou um susto com o acidente de carro que feriu seu filho mais velho –o deputado federal José Vicente Brizola, 42– quando este tentava fugir de uma tentativa de sequestro (versão do motorista) ou de um atentado político (versão de Brizola).
Quércia
Não foi ao debate na TV nem produziu qualquer fato de campanha capaz de tirar sua candidatura do limbo dos 4%. Em entrevistas, admitiu que não tem qualquer estratégia para roubar votos de FHC. Sua candidata a vice e sua mulher fizeram campanha apoiadas pela máquina do governo de Goiás, na sexta-feira. As adesões de peemedebistas à candidatura FHC transformam, cada vez mais nitidamente, sua campanha em um campo minado.

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