São Paulo, domingo, 28 de agosto de 1994
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Saiba como controlar gastos do condomínio

TELMA FIGUEIREDO
DA REPORTAGEM LOCAL

Garantir uma boa gestão e reduzir os custos do condomínio do prédio –independente do sistema de administração adotado– depende diretamente da conscientização e participação dos moradores.
A presença nas assembléias –que discutem despesas extraordinárias e outras questões– e o exame constante dos balancetes são posturas fundamentais.
Há outras providências que podem ser tomadas pelos moradores, principalmente quando se desconfia de aumentos abusivos.
É importante verificar, por exemplo, se as contas de água, luz e os impostos estão sendo quitados em dia. Pagamentos com atraso implicam multas que oneram desnecessariamente o condomínio.
Checar se há notas fiscais para todos os cheques emitidos da conta bancária específica do edifício é mais uma forma para se certificar da idoneidade da administração.
Caso a conta de água esteja muito alta, é bom que se confira o tipo de cadastro feito na Sabesp.
"Caso o cadastramento não seja conforme o número de apartamentos do edifício, a tarifação é bem maior", diz José Roberto Graiche, 48, presidente da Aabic-SP (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios).
Segundo ele, quando um cadastro feito de maneira inadequada é corrigido, a conta pode cair até para um terço do valor antigo.
Ainda existem várias dicas práticas que podem ser úteis na redução dos gastos de condomínio.
Um bom começo é procurar vazamentos de água, especialmente nas válvulas de descarga.
Caso o prédio ainda mantenha lâmpadas incandescentes nas áreas comuns, elas podem ser trocadas por fluorescentes.
Embora as lâmpadas fluorescentes sejam mais caras, apresentam vida útil bem maior e menor consumo de energia elétrica.
O ideal é que essas áreas também tenham minuterias –temporizadores que mantêm a luz acesa apenas por alguns minutos.
O uso racional dos elevadores também ajuda a economizar. Um deles pode ser desligado à noite.
Nas compras de materiais e contratação de serviços de reforma ou reparos, é importante solicitar que o síndico ou a administradora faça cotações de preços com pelo menos três empresas diferentes.
(TF)

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