São Paulo, domingo, 28 de agosto de 1994 |
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Autor lança novo livro
DA REPORTAGEM LOCAL O crítico norte-americano Harold Bloom, 64, que escreve mensalmente para o caderno "Mais!" da Folha, lança esta semana em Nova York (EUA) o livro mais polêmico de sua carreira: "The Western Canon" (O Cânone Ocidental).O livro é uma defesa da literatura escrita desde "Gilgamesh", poema sumério do século 16 a.C., passando por Platão, pela Bíblia, por Shakespeare e Marcel Proust, até escritores contemporâneos como o dramaturgo americano Tony Kushner, de "Angels in America" (1992), peça que trata da Aids. Bloom diz que seu livro é uma reação contra o que "submulticulturalistas" têm provocado na imprensa e no sistema educacional atuais, que decretaram a obsolescência dos "europeus machos, brancos e mortos" como Aristóteles ou Tolstói –que seriam menos significativos para o mundo moderno que escritores de outra origem étnica ou sexo. Em 1973, Bloom também criou polêmica com "A Angústia da Influência" (Imago), ao defender que o que define a obra de um escritor é sua reação às influências que recebeu. Texto Anterior: Freud e o complexo de Hamlet Próximo Texto: Servidão ao amor desafia espírito objetivo Índice |
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