São Paulo, domingo, 28 de agosto de 1994
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Atlas; Prazer do poeta; Fim-de-semana; Bienal quente; Brancos no paraíso

Atlas
"Em nome da comunidade universitária da Universidade Federal de São Carlos, parabenizamos a equipe deste jornal pela elaboração e publicação do atlas. Tal iniciativa representa um apoio importante para professores e estudantes universitários, do ensino básico e fundamental, além de permitir maior integração entre o público leitor e este veículo de comunicação. Certamente, muitos jovens leitores passarão a ter maior contato com a Folha de S.Paulo através da busca desse importante instrumento de apoio pedagógico."
Newton Lima Neto, reitor da Universidade Federal de São Carlos (São Carlos, SP)

"Merece destaque e louvor a iniciativa da Folha em brindar a população com um produto tão completo e bem acabado como o atlas. O incentivo à educação e à cultura, democratizado por esse lançamento, contribui decisivamente para a redução do enorme déficit social nessas duas áreas."
José Eduardo Nascimento, presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (São Paulo, SP)

"A edição da Folha (14/08) chegou às mãos de 1,1 milhão de leitores brasileiros. Bela empreitada de um veículo que simboliza a modernidade do jornalismo do nosso país, especialmente quando é lugar-comum se ouvir dizer que brasileiro não lê jornal. A Folha quebra o tabu. E também tantos outros, tais como democracia e independência editorial. A Folha vem mostrando que é possível fazer valer o conceito de cidadania de que tanto se fala e pouco se faz neste país ainda atrelado a conceitos conservadores; que é necessário se ter uma imprensa transparente e profissionalmente evoluída para dar suporte à necessidade de moralidade no seio da sociedade. Para veículos como a Folha, não é necessário ser o quarto ou o primeiro poder, mas dar transparência aos meios do poder para devolvê-lo a quem de direito, o povo."
Werner Egon Schrappe, presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Curitiba, PR)

"Quero parabenizar a Folha de S.Paulo, este tão conceituado jornal da qual sou leitora assídua, pelo lançamento do atlas. Como professora de escola pública e trabalhando com muitas dificuldades, achei a idéia muito boa e de excelente ajuda. Gostaria também de agradecer às empresas que patrocinaram este evento inédito, ou seja, aquelas empresas que através de seus representantes também ajudaram a realizar este trabalho, porque eles também acreditam que se todos ajudarem podemos 'quem sabe um dia' construir uma nação melhor. Parabenizo também o professor Luiz Felipe de Alencastro que é também historiador pelas correções feitas. Como professora de história fiquei muito feliz. As empresas Banco Itamarati, OAS, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) estão de parabéns pelo apoio."
Maria de Fátima de Oliveira (São José dos Campos, SP)

"Parabenizo a Folha por esse banho de cultura que hoje coloca em nossas mãos sem medir esforços. O atlas Folha é um luxo e uma relíquia que terei o prazer de colecionar até o último fascículo."
Simone Maria da Silva (Ouro Fino, MG)

"Parabenizo entusiasticamente a Folha pelo brilhante desempenho em todos os tempos, culminando agora com o oportuno lançamento do educativo atlas mundial, avidamente disputado."
Evilásio Guimarães (Belo Horizonte, MG)

"Parabéns a esse diário que não se abalou com a propaganda enganosa dos concorrentes a respeito do atlas."
Jonat Ribeiro da Silva (Bauru, SP)

"A bem-sucedida publicação do atlas mundial por esse jornal e divulgação anterior de diversos artigos sobre os problemas da universidade brasileira me animam a vir a sugerir a criação de um caderno semanal de educação."
José Alfredo A. Leite (João Pessoa, PB)

"Se Policarpo Quaresma estivesse vivo, fatalmente ficaria encantado com o atlas da Folha, pois de fato merece nossos elogios. Tantos elogios que acabam trazendo junto outras expectativas. A Folha não pode ter esquecido a maciça participação dos estudantes nos recentes processos políticos do país. Será que não está mais do que na hora de um encarte mostrando os recentes governos que o Brasil teve de 64 em diante? Quais foram mesmo os últimos ministros da Educação que o Brasil teve? Será que não existem responsáveis pelo atual estado de coisas na educação nacional?"
Sérgio José Custódio, coordenador-geral do DCE da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) (Campinas, SP)

"O jornal está prestando um inestimável serviço à geografia."
Muricy Domingues (Bauru, SP)

Prazer do poeta
"'Lendo, não encontramos tantas vezes um trecho que captava um momento de nossas próprias vidas? Numa linguagem tão capaz, tão além de nossas expectativas?' Somente repetindo suas palavras é possível expressar o prazer da leitura de William Gass, no Mais!. Assino embaixo o ensaio, de inteligência aguçada e livre, de William Gass. Parabéns."
Júnior Henrique Pereira, poeta (Itabirito, MG)

Fim-de-semana
"A sugestão do leitor Carlos Alberto de Moraes (edição de 21/08) de lançar a assinatura de fim-de-semana é ótima. Desde já estou na lista para assinar também."
Teresa Ciravegna (Betim, MG)

Bienal quente
"Quando se ouve falar em Bienal do Livro, pressupõe-se organizadores cônscios de segurança e bem-estar dos que forem prestigiar tal evento. O que presenciei no domingo último (21/08) quando lá estive, por volta das 17h, dia no qual fez um calor considerável, não corresponde a esta perspectiva. Mal entrei no pavilhão, fui acometida de um mal-estar terrível, uma vez que não havia ar-condicionado, coisa que seria imprescindível devido ao grande número de pessoas que lá estavam."
Elis Silva (Guarulhos, SP)

Brancos no paraíso
"As imagens veiculadas pela Rede Globo na novela 'A Viagem', em que o personagem Otávio Jordão, após sua morte, chega ao plano astral, são um primor de segregação racial. Parece que não é só no plano físico que a raça negra tem que amargar a pior qualidade de vida. Se depender da concepção dos diretores da novela, a raça negra também está excluída daquilo que parece, na novela, ser o paraíso. Lá, são todas brancas as personagens adultas e crianças, desfrutando as recompensas do seu comportamento virtuoso. Daí concluirmos que nós, mulheres, homens e crianças negras, fomos desclassificadas(os) eticamente (ou esteticamente) pelos padrões da Globo e devemos amargar mais essa pérola da 'democracia racial' existente no Brasil e, em especial, nos meios de comunicação."
Alzira Rufino, diretora da Casa de Cultura da Mulher Negra (Santos, SP)

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