São Paulo, terça-feira, 30 de agosto de 1994
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Alves apresenta defesa sobre uso da máquina

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Integração Regional, Aluízio Alves, reafirmou ontem que "toda iniciativa de governo tem reflexo eleitoreiro". A afirmação está na defesa entregue ontem ao corregedor-geral-eleitoral, Flaquer Scartezzini.
O corregedor notificou Alves na semana passada para que ele se explicasse sobre o uso da máquina administrativa do governo na campanha de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O ministro das Minas e Energia, Alexis Stepanenko, também foi notificado, mas até às 19h de ontem não tinha entregue a defesa.
Em uma visita ao Nordeste, para discutir a transposição das águas do rio São Francisco, Aluízio Alves admitiu uma relação entre o projeto defendido por seu ministério e as eleições deste ano.
Em carta enviada ontem ao corregedor-geral-eleitoral, o ministro disse que suas palavras têm sido deturpadas pelos adversários.
"Toda ação ou até omissão dos governantes não deixa de ter reflexo eleitoreiro positivo ou negativo", afirmou, citanto a construção de Brasília e o Plano Real.
Uma homenagem da Associação Comercial do Rio de Janeiro ao secretário-geral da Presidência, ministro Mauro Durante, virou ontem um ato pró-FHC e um desagravo ao governo Itamar Franco.
Além de Durante, três ministros compareceram ao ato: Aluízio Alves (Integração Regional), Djalma Moraes (Comunicações) e Henrique Hargreaves (Casa Civil).
O autor da idéia e escolhido para falar em nome dos outros integrantes da chamada "República de Juiz de Fora" foi o presidente da Telerj (Telecomunicações do Rio de Janeiro), José de Castro.
Ele citou FHC pelo menos seis vezes no discurso. O candidato tucano foi chamado de "um verdadeiro gigante dentro do governo".
Além dos ministros, a homenagem reuniu presidentes de estatais.
Colaborou a Sucursal do Rio.

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