São Paulo, terça-feira, 30 de agosto de 1994 |
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Apoio a Covas divide o PTB em São Paulo
CARLOS MAGNO DE NARDI
A adesão da executiva do partido, porém, não é acompanhada por deputados e prefeitos filiados ao PTB, que apóiam a candidatura de Barros Munhoz (PMDB). Com o anúncio do apoio, a cúpula do partido pretende romper com o governo de Luiz Antonio Fleury Filho e com o candidato peemedebista. O único secretário estadual filiado ao PTB, Vicente Rayard Prieto, pediu demissão ontem alegando não ter condições de permanecer no governo Fleury depois da decisão da executiva do PTB. Ele foi secretário estadual de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras durante três meses. A decisão do PTB movimentou o Palácio dos Bandeirantes. Ao saber da adesão, o secretário de governo, Frederico Pinto Coelho, o Lilico, irmão de Fleury, convocou o líder do PTB na Assembléia Legislativa, Campos Machado. Durante o encontro, Machado garantiu que a bancada do PTB –formada por 13 deputados– vai continuar apoiando Fleury e o candidato Barros Munhoz. Durante entrevista, Machado afirmou que a decisão da executiva do PTB é oportunista e não reflete o desejo das bases do partido. O deputado federal Gastone Righi, que apóia Covas, nega que o partido tenha passado a apoiar Covas por oportunismo. Segundo ele, os partidos sempre atuaram em conjunto e que São Paulo precisava oficializar uma postura já adotada na campanha presidencial. O PTB está coligado ao PSDB na campanha de Fernando Henrique à Presidência. Durante o anúncio da adesão, Covas disse que os partidos que o apóiam –PFL e PTB– devem ter representantes em seu secretariado. Texto Anterior: Alves apresenta defesa sobre uso da máquina Próximo Texto: Jutahy e Munhoz fazem mesmo programa na TV Índice |
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