São Paulo, terça-feira, 30 de agosto de 1994
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PALESTRA; COBRAS; ÁGUA; MALÁRIA; BRIZOLA; DESAPROPRIAÇÃO

PALESTRA - A colunista da Folha Joyce Pascowitch dá uma palestra hoje, às 9h30, somente para alunos do curso de jornalismo da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, nas áreas de Introdução ao Jornalismo e Estética e Cultura de Massa. O tema do encontro será a coluna publicada diariamente no caderno Ilustrada.

COBRAS - Pesquisa feita pela Unicamp e Instituto Butantã mostra que vivem na cidade de São Paulo 33 espécies de cobras. Elas representam 30% das espécies naturais da região Sudeste. Do total pesquisado, três são venenosas (jararaca, cascavel e coral). "O estudo mostra que elas sobrevivem em áreas urbanas", disse ontem o professor Ivan Sazima, 52, do Instituto de Biologia da Unicamp.

ÁGUA - A Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento) ameaça cortar o abastecimento de água na Unicamp caso não pague a dívida com a autarquia municipal. Embora o "calote" nas contas esteja previsto em relatório interno para começar em setembro, a Unicamp começou a atrasar o pagamento neste mês.

MALÁRIA - A Prefeitura de Atalaia do Norte (a 1.353 km de Manaus), no Amazonas, decretou estado de calamidade pública devido a uma epidemia de malária. Desde janeiro, foram registrados 1.100 casos no município. A cidade fica localizada no rio Solimões, próximo à fronteira do Brasil com Peru e Colômbia. A Secretaria Estadual de Saúde informou que enviará equipes de médicos.

BRIZOLA - O diretor do Departamento Geral de Polícia da Baixada, delegado Paulo Souto, disse, após depoimento tomado ontem, investigar o acidente com o deputado federal José Vicente Brizola (PDT-RJ), a partir das hipóteses de tentativa de sequestro ou assassinato. Segundo Souto, o motorista do deputado, afirmou ter pressentido que iriam atirar no filho de Leonel Brizola.

DESAPROPRIAÇÃO - A Prefeitura do Rio pretende remover hoje os moradores da Via Parque, na Barra da Tijuca (zona sul). Segundo a procuradora-geral do município, Sônia Rabello, a ação se baseia em "danos ambientais" causados à Lagoa da Tijuca, à beira da qual vivem 80 famílias. Orcílio Gonzo, da Associação de Moradores, disse que as famílias "vão resistir".

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