São Paulo, terça-feira, 30 de agosto de 1994
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Paysandu usa trocas para melhorar time

ABNOR GONDIM
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

O time improvisado do Paysandu tornou-se a surpresa do Campeonato Brasileiro, ao assumir, no último domingo, a liderança isolada do Grupo B, com a vitória de 2 a 0 sobre o Botafogo.
O diretor de futebol do clube, Geraldo Rabelo, acha que foi o descobridor da fórmula do sucesso: "Trocamos dez jogadores que não renderam bem no Campeonato Paraense por outros dez jogadores que estão jogando às mil maravilhas no Campeonato Brasileiro".
As trocas foram obra do próprio Rabelo. Ele pesquisou jogadores talentosos, mas esquecidos em times do interior paulista (Noroeste, XV de Jaú, Comercial e Taubaté), além do Sport Recife.
A maioria dos novos jogadores chegou antes do novo treinador, Mário Felipe Peres, o Tata, ex-Portuguesa e ex-Santos. Ele foi contratado quatro dias antes da estréia contra o São Paulo (0 a 0).
A maior estrela, até agora, é o ponta-direita Mirandinha, 23, ex-Sport Recife, de onde saiu por brigas com o treinador Givanildo Oliveira. Ele já fez três gols.
O maior salário é de R$ 1.700,00, pago ao zagueiro Carlão, que ainda nem estreou. Os salários mais baixos estão em torno de R$ 700,00.

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