São Paulo, quinta-feira, 1 de setembro de 1994
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Prédio 1

Eletropaulo
r. Xavier de Toledo, 23 - 5º andar
Guto Lacaz - "Periscópios"
Instalação: Três periscópios gigantescos instalados na fachada do prédio, permitindo aos transeuntes ver o que acontece no quinto andar e vice-versa.
Regina Silveira - "Vórtice"
Instalação: Desenhos deformados (anamorfoses) das janelas do prédio reproduzidos no chão dão a ilusão vertiginosa de um abismo aos especatadores que chegam ao quinto andar
Andrea Tonacci - "Óculos para Ver Pensamentos, Emoções, Sentimentos etc."
Objetos: Óculos com obturador controlável (abrem e fecham como o diafragma de uma câmera) distribuídos aos espectadores nos três prédios do evento
Wilson Sukorski - "Autômatos Sonoros", "Música Fundamental"
Instalações sonoras: Ambientes musicais criados especificamente para o prédio da Eletropaulo e para o vão central do prédio do Banco do Brasil
Abílio Guerra e Marco Do Valle - "A Cidade e seu Duplo"
Instalações arquitetônicas: Três instalações, utilizando vídeo, uma máquina robotizada que desenha diagramas no chão e uma luneta apontada para um estrela, para refletir a materialização e o apagamento das cidades
José Wagner Garcia - "A Pele da Imagem"
Instalações: Projeção de videolasers num espaço onde o espectador pode interagir com a imagem através do contato da pele com a parede e o chão

Prédio 2
Edifício Guanabara
av. São João, 126 - 4º andar
Lenora de Barros - "Ácida Cidade"
Instalação: Câmara fria, vazia e branca, onde caem ininterrupta e monotonamente bolinhas de pingue-pongue com a frase "A Cidade Oxida"
Walter Silveira - "Guanabara H.W. One"
Vídeo-instalação: 45 monitores distribuídos ao longo do vão do elevador desativado do prédio mostram imagens de deslocamentos
Tadeu Jungle - "Elevadores"
Três instalações: Decoração dos elevadores dos três prédios do evento ("elevador táxi", na Eletropaulo; "elevador branco e elevador preto", no Banco do Brasil; "elevador mutante", no edifício Guanabara)

Prédio 3
Banco do Brasil
r. da Quitanda, 18
Iole de Freitas - "A pele Enquanto Tecido"
Esculturas: Estruturas de tela metálica disposta no vão central do edifício, sobre a clarabóia interna
Anna Muylaert - "Do Inferno ao Céu"
Instalação teatral: Utilizando todos os prédios do projeto, a simulação da morte de um suicida, desde o velório até depoimentos de amigos e parentes
Otávio Donasci
Instalação: Grande tela colocada numa das janelas do prédio, onde serão projetados closes agigantados de rostos de passantes
Espaço 4: Ao ar livre
Artur Lescher
Instalações: O artista vai utilizar processos primitivos de fotografia para imprimir uma imagem lentamente, ao longo de 30 dias, através da luz natural; paralelamente, vai acender e apagar alternadamente as luzes dos postes ao longo da rua Augusta, provocando uma ilusão de movimento
José Fujocka Neto - "Cidade Secreta"
Instalação: Cabines de fotografia instantânea serão colocadas do lado de fora do prédio; os transeuntes pagam suas fotos com qualquer objeto que tiverem, menos dinheiro; as fotos são expostas em seguida, com os objetos, no interior do Banco

Ao ar livre
Rubens Mano - "Detetor de Ausências"
Instalação: Dois holofotes instalados em torres na altura do viaduto do chá e apontados horizontalmente para os passantes
Tadeu Knudsen - "Quanto Pesa Vale"
Instalação: Faixas de nylon branco suspensas por balões formando uma imensa tela no vale do Anhangabaú, diante de um foco de luz, permitindo aos transeuntes fazerem seus próprios teatros de sombra
Carlos Reichenbach/Cecílio Neto - "Olhar e Sensação"
Cinema: Imagens urbanas projetadas numa grande parede do vale do Anhangabaú; Cecílio Neto faz a instalação dos projetores
Artur Matuck - "Trabalhando no Vermelho"
Vídeo-instalação: Monitores instalados em janelas de carros exibem vídeos com depoimentos de vendedores ambulantes que trabalham perto dos sinais de trânsito

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