São Paulo, sábado, 3 de setembro de 1994 |
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Prefeitura multa Escola Paulista de Medicina
ANDRÉ MUGGIATI
Os fiscais do Limpurb, acompanhados por Bruno Fervone, diretor da divisão de coleta hospitalar, constataram diversas irregularidades nas lixeiras da escola, na rua Loefgreen. As lixeiras estavam abertas, havia luvas cirúrgicas usadas espalhadas e frascos de líquidos tóxicos vazios. Anteontem, a Folha encontrou também no local seringas usadas, com agulha, e frascos de remédio vazios espalhados pela calçada. Ontem havia menos lixo, dentro das lixeiras, e nada na calçada. Ainda assim, o Limpurb considerou o acondicionamento incorreto. O valor da multa é de 10 UFMs (R$ 265,40). Fervone disse que o local não foi fiscalizado anteriormente porque o departamento tem apenas 15 fiscais para cerca de 4.000 pontos de coleta de lixo hospitalar e contagioso. A coleta, gratuita, é feita diariamente em cerca de 400 desses locais, correspondentes aos hospitais, que produzem mais lixo. Nos demais, clínicas, laboratórios, consultórios, a coleta é a cada dois dias. Ele considera o valor da multa baixo, mas disse que uma equipe do Limpurb entrará em contato com a escola para dar orientações, para que o lixo seja armazenado corretamente. Segundo ela, algumas portas da lixeira são para o lixo de escritório e duas portas são exclusivamente para lixo tóxico e contagioso. Maria Márcia afirmou que o uso dos sacos de cor leitosa é obrigatório. "Eles são mais resistentes." Segundo a bióloga, há risco de contaminação, mesmo que os animais submetidos a testes com as seringas não tivessem doenças. O diretor da Escola Paulista de Medicina, Manoel Lopes dos Santos,, não havia sido encontrado pela Folha até as 19h30 de ontem. Texto Anterior: Burocracia da morte Próximo Texto: Meningite matou 7 em Ribeirão Índice |
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