São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994 |
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Argentino quer investir US$ 100 mi no Brasil
ELVIRA LOBATO
O grupo Impsa –um dos 15 maiores da Argentina, com faturamento anual de US$ 500 milhões e 6.500 empregados- pertence à família Pescarmona. Até 1989, quando Menem iniciou a abertura do mercado de telecomunicações, o grupo tinha seu forte na fabricação de equipamentos pesados para geração e transmissão de energia elétrica. Segundo Enrique Pescarmona, 52, presidente do grupo, com apenas quatro anos de funcionamento a Impsat já representa 25% do faturamento do grupo. Ele presume que o percentual subirá para 30% em 96 e chegará a 50% antes do ano 2.000. A empresa abriu subsidiárias na Colômbia, Venezuela, México, Peru e Equador e, segundo seu presidente, está preparada para investir US$ 100 milhões em transmissão de dados no Brasil assim que o monopólio da Telebrás for quebrado. Pescarmona disse estar convencido de que o monopólio estatal brasileiro cairá em curto prazo: "Se o governo não abrir o mercado estará fazendo muito mal ao país", disse o empresário. Segundo Pescarmona o mercado de telecomunicações argentino "explodiu" depois da privatização e a Impsat já é a maior cliente da Hughes (indústria americana de equipamentos para transmissão via satélite) fora dos Estados Unidos. Em quatro anos, segundo ele, sua empresa montou uma rede com 3.500 antenas Vsat para transmissão de dados, fax e telefonia, passou a operar através de cinco satélites e já tem contratos para prestação de serviços com 203 empresas. A jornalista Elvira Lobato viajou a Buenos Aires a convite da Impsat. Texto Anterior: Governo distribui 50 concessões em 2 meses Próximo Texto: Bip mantém sua clientela Índice |
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