São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994
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Experiência deve ter mais destaque que a formação

DA REPORTAGEM LOCAL

Formação acadêmica, cursos, atividades extracurriculares, participação em congressos e estágios são importantes, principalmente para candidatos jovens.
Mas não devem ter prioridade sobre o objetivo e a experiência profissional na hora de elaborar o currículo.
O engenheiro agrícola Celso Eduardo Lins de Oliveira, 25, deixou-se "empolgar" com o relato dessas atividades.
Ele não observou uma regra que consultores em recursos humanos e selecionadores enfatizam: no início do currículo, escreva, em destaque, seu objetivo profissional –qual é a vaga ou a área que lhe interessa.
Em seguida, dê um resumo das habilidades, conhecimentos e experiências acumuladas. Os detalhes sobre a experiência profissional devem vir logo a seguir –e não na penúltima página, como preferiu Oliveira.
Mesmo assim, o leitor transmitiu seu perfil ao longo do currículo e mostrou onde quer chegar, segundo Decio Zylbersztajn, 41, coordenador do Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa) da FIA-USP (Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo).
"A formação básica do candidato está fortemente vinculada à produção agrícola, e é típica de quem deseja atuar no campo do agribusiness", diz o professor.
Zylbersztajn considera importante a complementação de Oliveira em informática, mas lembra que, para adequar-se às necessidades atuais do agribusiness, o candidato deve investir em cursos de finanças, marketing e economia.

Leitores podem enviar seus currículos, que serão selecionados exclusivamente para análise por consultores e publicação nesta seção, para o caderno Empregos – Seção "Seu Currículo" – al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01290-900, São Paulo, SP. A Redação considera que o autor do currículo consente com a publicação parcial ou total das informações nele contidas.

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