São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994
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Itália abriga 37 estrangeiros

SILVIO LANCELOTTI
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Exatos 37 estrangeiros vão enriquecer o Campeonato Italiano de 94/95. Bem menos do que o recorde de 58 em 92/93. De todo modo, um número estupendo, contratos generosos, para um torneio que carrega como lema a economia de despesas.
Caiu bastante, por exemplo, a quantidade de "brasiliani" no certame. Hoje, do primado de 17, na temporada de 87/88, eles não passam de 4. Uma vingança da Bota contra o país que lhe tirou o troféu da Copa dos EUA/94? Não.
Na verdade, a Itália não confia, simplesmente, no caráter profissional do jogador do Brasil.
A Bota prefere a humildade dos africanos –o nigeriano Sunday Oliseh, da Reggiana, o ganês Abedi Pelé, do Torino. Ou o ultraprofissionalismo dos europeus –o holandês Ruud Gullit, do Milan, o francês Didier Deschamps, da Juventus, o sueco Brolin, do Parma.
Difícil, claro, escolher um favorito ao título. Há, ao menos, seis ou sete times na briga pelo "scudetto". O Milan é o favorito ao tetra. Também estão na briga, todavia, a Juve, a Lazio, o Parma, a Inter, a Sampdoria, a Roma e o Torino.
(SL)

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