São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994 |
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Italiano começa com poucos investimentos
SÍLVIO LANCELLOTTI
Pela primeira vez em seu percurso um certame peninsular se inicia com os clubes no limite mais baixo dos seus investimentos. Problema? Não, uma solução. Ocorre que a federação da Itália, a FIGC, decidiu não permitir nenhum abuso financeiro ou capitalista no torneio. A Covisoc, Comissão de Verificação Fiscal das Performances dos Clubes, estabeleceu parâmetros de investimento. Não pôde contratar novos atletas quem não estivesse com os seus balanços positivos. O Napoli, para se renovar, teve que vender seus maiores craques, como o beque Ferrara, transferido à Juventus, e só então conseguiu licença para mais contratações. Em 93/94, o campeonato proporcionou um público ao redor de 34 mil espectadores por peleja, US$ 850 mil por jogo. Em 94/95 vai faturar, no mínimo, cerca de US$ 250 milhões. Acabou-se o período em que, na Bota, mais valia empatar no jogo de viagem, ganhar apenas dentro de casa. Melhor: em nenhum outro torneio do planeta os apitadores favorecem quem ataca. Graças a Paolo Casarin, também o coordenador das arbitragens da Fifa, o campeonato da Itália funciona como um laboratório de análise das condutas dos juízes. Adicione-se a essas condições o fato de ser transmitido para mais de cem nações. NA TV Torino x Inter, às 11h na TVA/ESPN e às 12, VT na Manchete Texto Anterior: Cinco tetracampeões disputam o campeonato Próximo Texto: Itália abriga 37 estrangeiros Índice |
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