São Paulo, domingo, 4 de setembro de 1994 |
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Líder é presa por terrorismo A Folha publica hoje mais três casos de violações de direitos humanos em apoio à campanha da Anistia Internacional. A Campanha visa pressionar os governos dos países dos detidos através de cartas escritas em tom cordial que não devem ser enviadas ao preso. O primeiro caso é de Santosa Layme Bejar, uma líder comunitária peruana. Ela foi detida em 26 de fevereiro de 1994 por policiais anti-terror, no bairro San Juan de Lurigancho, em Lima. Ela foi acusada de atuar no Sendero Luminoso e indiciada por "crimes de terrorismo". O indiciamento se baseia nas acusações de um membro do Sendero detido. Não existem provas de que Santosa tenha utilizado a violência ou defendido seu uso. A Anistia Internacional a considera uma prisioneira de consciência e está pedindo sua libertação imediata e incondicional. Santosa Layme Bejar é uma ativista comunitária desde 1983. Ela colaborou na implementação do programa Vaso de Leche, que ajuda a alimentar os necessitados. Apelos solicitando a libertação de Santosa Layme Bejar devem ser dirigidos ao: Presidente Alberto Fujimori Presidente de la República de Perú Palacio de Gobierno Plaza de Armas Lima 1 Perú Texto Anterior: Ataques de muçulmanos radicais não têm objetivo, diz historiador Próximo Texto: Condenado à morte é psicótico Índice |
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