São Paulo, segunda-feira, 5 de setembro de 1994
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Terceiro LP do Blur é aclamado pela crítica como disco do ano

DA "SPIN"

Desde que a Inglaterra ganhou a Copa do Mundo, desde que Michael Caine, Jean Shrimpton e David Bailey comeram moluscos na Carnaby Street, desde que a princesa Diana baixou os olhos e suspirou "aceito", que a Grã-Bretanha não vê tamanha explosão de "bater no peito", "agitar a bandeira" e de não se ter vergonha de ser patriota.
O velho buldogue está latindo de novo e a razão é... Blur? Você diz Blur? Aquele bando de casos perdidos fora do tom, varridos junto com a maré de euforia "pós-acid house"? O próprio.
Exceto que esta versão do Blur acaba de "cometer" um terceiro álbum "chapante". Seu último LP –"ParkLife"– está sendo aclamado como disco pop do ano. A crítica está chamando Blur de a melhor banda britânica desde The Smiths.
"ParkLife" é como redescobrir todos os seus antigos discos de 45 rotações. Punk, pop, mod, electro-pop e o psicodelismo da faixa título estão lado a lado.
Como eles ficaram tão bons? "Simplesmente não faz nenhum sentido quando as pessoas não melhoram", justifica lacônico o vocalista Damon Albarn.
"A maioria de nossos contemporâneos está fazendo lados três e quatro e cinco e seis de seu primeiro álbum", completa.
Em frente a uma multidão em Manchester, o Blur parece ter o sucesso sob controle.
Mas será que a banda conseguiria o mesmo nos EUA? "Só vamos tocar lá quando chegarmos a este nível. As bandas americanas vêm para cá como estrelas, depois de ganharem a América. Queremos fazer o mesmo. Afinal, é justo."

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