São Paulo, quarta-feira, 7 de setembro de 1994
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Programação é bastante eclética

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais eclético, impossível. Nesta segunda edição do Juntatribo, há espaço para todos os tipos de som.
Quem for ao festival vai ouvir desde o "guitar" do Killing Chainsaw e do Beach Lizard, até o rap do Câmbio Negro e do Planet Hemp, passando pelo eletrônico representado pelo Concretness.
Vai ver também bandas que têm tudo para fazer sucesso. Apesar de "alternativas", muitas delas já estão para lançar discos, ou até já lançaram.
O Litlle Quail é uma delas. O grupo de Brasília já virou figurinha fácil nas casas alternativas do Rio de Janeiro e de São Paulo e está para lançar um disco pelo selo Banguela, dos Titãs e vinculado à gravadora Warner.
Outro grupo brasiliense que toca em Campinas é o Câmbio Negro. Os garotos fazem um rap pesado e lançam em novembro seu segundo disco pelo selo Discovery, de Brasília. Depois disso, devem assinar com o Banguela para lançar um terceiro disco.
X, vocalista da banda, conta que está empolgado com a participação no festival. Ele destaca o ecletismo da programação do Juntatribo. "Hoje está tocando todo mundo; antes festival era coisa só de cabeludo branco", diz.
A carioca Planet Hemp também nada na praia do rap, mas é um pouco diferente. Isso porque o rap deles é misturado com guitarras pesadas. A banda acaba de gravar parte de uma coletânea e é mais uma descoberta do festival Super Demo.
Mas quem gosta de som pesado sem misturas não tem o que temer. O grupo Killing Chainsaw se apresenta por lá, fazendo uma prévia do disco que lançam esse mês pela gravadora Roadrunner (a mesma do Sepultura).
Outros shows legais devem ser os das bandas Virna Lisi, de Belo Horizonte, e Concretness, de Campinas. Pelo menos foi o que aconteceu no BHRIF. Quem viu garante que estes shows são imperdíveis.

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