São Paulo, quarta-feira, 7 de setembro de 1994![]() |
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Brasil elogia idéia da reunião
HÉLIO SCHWARTSMAN
Ela afirmou o apoio do Brasil às linhas gerais do documento que está sendo debatido neste encontro. Em seu discurso, a ministra salientou que o documento revela uma nova percepção da questão demográfica, que agora passa a ser vinculada a temas como "ecologia, igualdade de gênero (entre homens e mulheres), desenvolvimento econômico e saúde". Em relação ao aborto ela disse que não vê nada no documento que "permita supor que o aborto possa ser admitido como método de planejamento familiar". O discurso também foi claro ao posicionar-se a favor de outras afirmativas polêmicas contidas no texto, como educação sexual para adolescentes e a meta de que 4% de toda ajuda oficial ao desenvolvimento seja alocada a programas ligados à questão populacional. Leonor defendeu a idéia de que a família e a liberdade do indivíduo devem ser respeitados. Segundo ela, a Constituição do Brasil outorga à família a decisão sobre questões de reprodução e educação. A ministra afirmou que o direito de se reproduzir é fundamental e nenhum Estado tem o direito de restringi-lo. A ministra aproveitou a oportunidade para elogiar o Plano Real, dizendo que sua preocupação última é com a melhoria da qualidade de vida da população.(HS) Com agências internacionais Texto Anterior: Acordo sobre aborto pode ocorrer hoje Próximo Texto: Ricos gastam demais, diz ONU Índice |
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