São Paulo, quinta-feira, 8 de setembro de 1994 |
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'Em 6 meses só fui a um museu'
DANIELA FALCÃO; MARCOS NOGUEIRA
Ela diz que para "quem não conhece brasileiros, fica perdido em São Paulo". Para evitar aborrecimentos, a holandesa Mira Roos, 23, acha que o melhor é elaborar o roteiro a ser cumprido antes de sair de casa. "Pedir informações na rua, só em último caso. Os brasileiros são amistosos, mas como não falam inglês a comunicação fica quase impossível", diz Mira. O estudante italiano Attilio Conta, 25, passou duas semanas em São Paulo. Andou de ônibus e metrô sozinho, mas contou com a ajuda de seu"português-macarrônico" quando precisou de informações. "O metrô é muito prático, mas andar de ônibus é uma aventura. Os motoristas dirigem como se estivessem numa montanha-russa e nem os próprios paulistas sabem informar o trajeto do ônibus." Já o casal de alemães Barbara Podolsky, 23, e Claus Pohls, 31, acha que visitar São Paulo vale a pena, apesar da propaganda negativa. "Há três anos estive aqui e no Rio. Dessa vez, repeti a estadia em São Paulo, mas não vou ao Rio. Fiquei assustada com a violência que encontrei lá", diz Barbara.(DF)(MN) Texto Anterior: TURISTAS EM APUROS Próximo Texto: Equatoriano quer lazer barato Índice |
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