São Paulo, quinta-feira, 8 de setembro de 1994 |
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FIA recua e absolve Benetton e McLaren
ANDRÉ LAHOZ
A Benetton era acusada de retirar um filtro de proteção do tanque de gasolina para realizar uma parada nos boxes mais rápida (o que teria gerado o incêndio no carro de Jos Verstappen no GP da Alemanha) e a McLaren, de se valer de equipamentos eletrônicos não mais permitidos no esporte. As equipes poderiam vir a ser excluídas do campeonato de 1994. O próprio presidente da FIA, Max Mosley, afirmou que essa seria a pena caso a intenção de burlar a regra fosse comprovada. A Benetton disse que havia retirado o filtro de gasolina após ver uma carta da empresa Intertechnique, fabricante do equipamento, permitindo a uma outra escuderia (a Larrousse) a retirada do filtro. Após ver essa carta, um "empregado júnior" havia tomado a decisão de tirar a peça "sem consultar o diretor da escuderia", pensando se tratar de atitude legal. "A Benetton teve a chance de recolocar o filtro após a corrida e não o fez, o que nos mostra que realmente não houve a intenção de fraude", disse Mosley. A McLaren também foi absolvida por "não ter havido intenção de fugir do regulamento". A escuderia estava com um equipamento eletrônico de controle de velocidade não permitido no carro porque "estava convencida que esse equipamento poderia ser utilizado legalmente". A FIA manteve a multa de US$ 100 mil pelo fato de a McLaren ter demorado para fornecer as senhas de acesso aos computadores. Texto Anterior: Borges fica em terceiro na final dos 100m livre Próximo Texto: Equipe se envolveu em 3 casos Índice |
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