São Paulo, sábado, 10 de setembro de 1994 |
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Amin diz que PPR estuda interpelar FHC
DA AGÊNCIA FOLHA, EM OURINHOS O candidato do PPR à Presidência, Esperidião Amin, disse ontem em Ourinhos (SP), onde esteve em campanha, que seu partido deve entrar individualmente na Justiça contra Fernando Henrique Cardoso, candidato do PSDB.Ele afirmou que o advogado do partido, Célio Silva, está analisando a situação para que o partido tome posição. Amin negou que houvesse divergência interna no PPR sobre as acusações de uso da máquina pública a favor de FHC. O advogado Célio Silva esteve anteontem no Rio participando de uma reunião com representantes de partidos que acusam FHC de estar sendo ajudado pelo governo. O presidente regional do PPR no Rio, Francisco Dornelles, impediu que Silva assinasse um documento sobre uma ação conjunta com outros partidos contra FHC. "O PPR é um partido autônomo. Conversamos com qualquer partido, mas não adotamos medidas conjuntas, pois temos personalidade própria", disse Amin. O candidato do PPR acusou o governo Itamar Franco de ter feito um "calendário eleitoreiro" do Plano Real. Amin afirmou que o ex-ministro Rubens Ricupero foi "atropelado" por esse calendário, referindo-se à sua conversa informal entre o ex-ministro e o jornalista Carlos Monforte, da Rede Globo. Segundo Amin, depois do episódio, Ricupero foi "jogado fora como um cão sarnento". "Com isso, o governo mostrou a falta de caráter", disse o candidato. Amin afirmou que o PT e o PSDB são "farinha do mesmo saco", ao referir-se a "pontos comuns" entre os dois partidos. "Foi o PSDB, por meio do líder José Serra, que impediu a instalação da CPI da CUT (Central Única dos Trabalhadores). E o tucano Tasso Jereissati quase foi vice na chapa de Lula", disse Amin. Texto Anterior: Quércia reconhece que sua situação "é ruim" Próximo Texto: Fenaj pede suspensão de releases de FHC Índice |
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