São Paulo, segunda-feira, 12 de setembro de 1994
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Coligação que apóia tucano pede que TSE proíba boca-de-urna do PT

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A coligação PSDB-PFL-PTB –que apóia o candidato tucano, Fernando Henrique Cardoso– entrou com representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para impedir que o PT faça de boca-de-urna em 3 de outubro.
Esses partidos acusam a Coligação Frente Brasil Popular e, principalmente, o PT de estarem "estimulando a realização de boca-de-urna", que constitui crime eleitoral.
Segundo a legislação eleitoral, no dia da eleição é crime distribuir qualquer espécie de propaganda política e exercer "aliciamento, coação ou manifestação" para influir o eleitor.
Na representação ao TSE, a coligação que apóia FHC cita notícia do jornal "O Globo" de oito de setembro, na qual o PT é acusado de pretender desrespeitar a lei.
"Fazer boca-de-urna é uma decisão do partido", teria afirmado o presidente do PT de São Paulo, Arlindo Chinaglia, segundo a notícia.
A coligação de apoio a FHC pede que o TSE advirta os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (presidente) e Aloizio Mercadante (vice) e os partidos que os apóiam de que não podem fazer boca-de-urna.
PSTU
O PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) entrou com representação no TSE contra o ex-ministro Rubens Ricupero, a Rede Globo e FHC.
O partido quer investigação judicial para "apuração e punição" da prática de crime eleitoral, devido à declarações de Ricupero à Globo em relação a FHC.

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