São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 1994 |
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PF não vigia navio de desertor cubano
MARCUS FERNANDES
O chefe de máquinas do Calixto Garcia, Hugo Rousseaux, 49, disse não acreditar que novas fugas aconteçam. Ele não quis criticar a atitude de Vasques: "Digo apenas que nas horas difíceis os bravos crescem e os covardes fogem." Rousseaux e o maquinista Argélico Tornés, 30, visitaram Vasques, que está no mesmo hotel dos outros seis cubanos resgatados no mar pelo navio Aniara. "Peçam desculpas ao comandante por mim. Espero que a minha atitude não o prejudique", disse Vasques aos colegas. Rousseaux não pretende deixar Cuba. "Pelo meu país, pelo direito de poder mandar na minha própria casa, eu vivo e morro por Cuba", disse.(Marcus Fernandes) Texto Anterior: Acordo evita a fuga de cubanos no primeiro dia Próximo Texto: Radares de aeroporto captaram Cessna Índice |
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