São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 1994 |
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Faltam refrigerantes em lata MARISTELA MAFEI MARISTELA MAFEI; ELVIRA LOBATO
O motivo é a falta de latas de alumínio para atender aos os pedidos, conforme reconheceu a única fabricante do produto no país, a Latasa-Reynolds. Deoclécio Pignataro, presidente da Latasa, disse que a empresa programou aumento de 46% da produção no acumulado de 94, já totalmente comprometida. No momento a Latasa estuda a demanda para tentar importar a diferença dos EUA. Consultados pela Folha, as grandes cervejarias e fabricantes de refrigerantes do país disseram que o aumento do consumo do produto em lata está por volta dos 20%, previsão que, acreditam, deverá ser mantida até o final do ano. Pignataro atribui a diferença de avaliação aos estoques iniciais da Latasa frente a de seus clientes; aos estoques em trânsito e aos estoques nos depósitos dos clientes. Coca-Cola As informações desencontradas não param por aí. José Ney Pereira Lança, assessor da presidência da Spal, sustentou que não há problemas no fornecimento de latas para a Coca, e disse não haver motivos para a falta do produto. Compradores dos produtos Coca-Cola de grandes redes de supermercados informaram que a empresa reduziu turnos de trabalho de sua unidade localizada em Jundiaí (SP) e em Santo Amaro, capital. A redução foi confirmada também pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Bebidas; a Spal nega. Na segunda-feira a unidade da Spal em Santo Amaro, capital, entrou em greve e pode faltar Coca-Cola em embalagem PET de dois litros. Texto Anterior: Carro novo já está em falta nas revendas Próximo Texto: BC troca R$ 3 bi em títulos estaduais Índice |
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