São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 1994
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Linguística vai além da carreira acadêmica

MARIANA SCALZO
DA REPORTAGEM LOCAL

Estudar linguística é estudar a língua, sua constituição, estrutura e mudanças. Mas trabalhar com linguística não é só fazer carreira acadêmica nas universidades, como muita gente pode pensar.
O linguista também pode trabalhar na área da saúde. Com neurologistas e fonoaudiólogos, ele estuda as patologias da linguagem a partir de teorias de linguagem.
"Trabalho com pacientes cérebro-lesados (com problemas neurológicos), uso a linguagem em todas as suas formas para avaliar onde está o problema, a partir daí monto um diagnóstico com os outros profissionais da área médica. Depois, o tratamento é feito em sessões individuais e em grupo ", afirma Maria Irma Hadler Coudry, 44, professora de mestrado e doutorado em neurolinguística na Unicamp, que também faz esse tipo de trabalho no Hospital das Clínicas da Unicamp, conveniado com o departamento de linguística da universidade.
Outro aspecto importante desse trabalho, acrescenta Maria Irma, "é o papel social da universidade. Nós não somos mais apenas acadêmicos. Desta maneira, conseguimos prestar um serviço de alta qualidade para a comunidade".

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