São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 1994
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Aviação regional voa mais longe

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto as grandes companhias aéreas amargam prejuízos, as regionais –na rota inversa– entram na era do jato e voam mais longe. Com aviões modernos, que operam nos aeroportos centrais das capitais, empresas como TAM e Rio-Sul conquistam espaço e passageiros.
As concorrentes nacionais já esboçam reação. Embora ninguém fale abertamente em guerra, a decolagem da aviação regional faz com que as nacionais também cobicem esse setor. Vasp e Transbrasil tentam se unir para operar em pool nos aeroportos centrais. A Transbrasil vai mais longe e cria a regional InterBrasil Star para disputar mercado.
Quem ganha é o passageiro, seja ele turista ou executivo. Além de novas linhas, os serviços se sofisticam. Cardápios de bordo mais exclusivos, salas de espera com música ao vivo, salão de jogos, bufês recheados de guloseimas antes do embarque, tapete vermelho na entrada do avião e atendimento personalizado são algumas das armas das regionais para alçar vôos mais promissores.
A guerra apenas começou e já fez uma vítima: a distância que separava os passageiros comuns dos chamados clientes vips.
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Sobre empresas regionais nas págs. 6-2 a 6-6.6

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