São Paulo, quinta-feira, 15 de setembro de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Vôos tem 85% de executivos
EDSON FRANCO
Para o presidente da Rio-Sul, Fernando Pinto, a operação entre aeroportos centrais compensa o déficit gerado pelas rotas que ligam interior e capitais. "No início de 94, a verba que foi gerada pelo VDC (Vôo Direto ao Centro) foi exatamente igual à dívida decorrente das rotas pelo interior do país", afirma. Na opinião de Pinto, as empresas nacionais devem explorar melhor as rotas para o exterior. "Quando decidiram que as regionais poderiam explorar aeroportos centrais, decidiram também que as nacionais poderiam voar para o exterior. Eles que explorem melhor esse mercado e não venham brigar no nosso. Esses vôos são nossa chance de sobrevivência", diz. Pinto não teme que as empresas nacionais forcem uma mudança nas regras atuais. "Confiamos na autoridade do DAC." Segundo o presidente, a aviação regional é muito instável. Como 85% dos vôos de sua empresa são ocupados por executivos, um mês repleto de feriados, como abril passado, representa prejuízo. "Nossa empresa perdeu 20% de receita naquele mês", diz Pinto. Para tentar tornar o fluxo de passageiros mais uniforme durante o ano, a Rio-Sul se conveniou com a Varig para oferecer o programa de milhagem "Smiles".(EF) Texto Anterior: Rio-Sul comemora quarto ano de lucros Próximo Texto: Ligação SP-Curitiba é o "filé" da Pantanal Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |