São Paulo, sábado, 17 de setembro de 1994
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Acordo setorial deve mudar

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os empresários pretendem reformular o acordo da indústria automotiva firmado em câmara setorial. Os fabricantes querem reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) também dos modelos intermediários e aumentar a meta de produção.
A revisão do atual acordo fez parte das negociações entre governo, metalúrgicos e empresas para tentar pôr fim à greve. Oficialmente, o motivo da revisão do acordo é discutir a antecipação da data-base dos metalúrgicos do ABCD.
O atual acordo resultou na redução do IPI para 0,1% só para carros populares. Os empresários querem aumentar esse IPI para 8% e reduzir de 25% para 15% a alíquota dos carros intermerdiários.
A proposta foi apresentada ao Ministério da Fazenda pelas montadoras como o caminho mais viável para acabar com o ágio nos preços dos carros populares. Com a elevação do IPI, o preço de venda ao consumidor aumentaria.
O ágio acabaria porque o preço do popular nacional ficaria na mesma faixa do popular importado, que teve seu Imposto de Importação reduzido de 35% para 20%. Os carros intermediários ficariam mais acessíveis e cairia a procura pelos populares.
As montadoras estão dispostas a aumentar a meta de produção para o ano 2000, hoje de 2 milhões de veículos.(Liliana Lavoratti eVivaldo de Sousa

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