São Paulo, sábado, 17 de setembro de 1994 |
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Ford mantém investimentos
LUIZ MALAVOLTA
A razão: a empresa acredita na estabilidade econômica brasileira. Até 1996, a Ford e a Volkswagen pretendem investir no Brasil US$ 3,2 bilhões, para a concretização de um plano de modernização e novos lançamentos. O presidente da Ford negou que esses investimentos foram decididos diante da possibilidade de o candidato à Presidência pelo PSDB, Fernando Henrique Cardoso, ser eleito. "Nossa filosofia é muito simples: o povo vai escolher o novo presidente e nós vamos trabalhar com ele. Nós não temos causa política", disse o presidente da Ford do Brasil. Kruse, que é economista, elogiou o Plano Real. "Acho que finalmente temos o caminho certo para o futuro", afirmou. Ele disse, no entanto, que o Plano Reral não eliminou de vez o risco da volta da escalada inflacionária no país. "É uma obrigação, uma responsabilidade de todos nós, fazer de tudo para assegurar o futuro do Brasil. Temos de ter espírito positivo", afirmou o presidente da Ford do Brasil. Fiesta Kruse disse que a Ford decidiu iniciar, no final de 1995, a produção no país do Fiesta, carro que começará em breve a ser importado da Espanha. O Fiesta é o carro popular da Ford na Europa e que pode substituir o Escort Hobby no futuro. Sobre as reivindicações de reajuste salarial dos metalúrgicos, Kruse disse que confia nas negociações com os trabalhadores. Ele evitou críticas ao governo ou ao sindicato dos trabalhadores e à CUT. "Nas próximas horas, essa questão das greves vai estar solucionada", disse. Texto Anterior: GM estuda importação 'maciça' de carros Próximo Texto: Uno Mille tem 70 mil na fila Índice |
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