São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994 |
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Desempregado conhece todas
AURELIANO BIANCARELLI
Como Edinilson, 34, ajudante de obras desempregado que aparece no final da tarde cumprimentando as mulheres pelo nome. É sempre enxotado pelas tias. Os "punhetas" frequentam o "69", o "134" e o "737", um prédio de três andares da Rio Branco. Já estiveram no "145" da Barão de Limeira e no "17' da Guaianazes, bordéis verticais que já fecharam as portas. Segundo o delegado Francisco Missaci, do 3º Distrito Policial, os prédios de prostituição não têm criado problemas. "Prostituição não é crime. Crime é explorá-la", diz. Pela lei, mediar ou servir a "lasciva de outro" e induzir ou tirar proveito da prostituição são crimes punidos com prisão. (AB) Texto Anterior: Ex-mecânico vende camisinha barata Próximo Texto: 'Tieta do Agreste' morreu no interior de SP Índice |
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