São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994
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Piloto administra bem sua própria imagem

DA REPORTAGEM LOCAL

André Ribeiro, 28, é dono de um currículo não muito vitorioso. Na verdade, ele próprio reconhece, vive sua melhor temporada em cerca de dez anos de carreira.
"Comecei com 17, 18 anos no kart, enquanto a maioria inicia com dez", disse o piloto que abriu mão, à época, do curso de direito na PUC de São Paulo.
Em 1989, ascendeu para a F-Ford e um ano depois disputava o Europeu de F-Opel. De 91 a 93, correu na F-3 inglesa, mas apenas com sucessos isolados.
"Por não ter muito dinheiro, nunca consegui ter um carro vencedor", declarou.
Desiludido com a Europa, o piloto, aconselhado pelo irmão de Maurício Gugelmin, Alceu, procurou espaço nos Estados Unidos.
"Era um boa alternativa, pois na Europa eu teria que gastar muito dinheiro para correr na F-3.000 que dá pouco retorno", afirmou.
Ribeiro garantiu que nunca teve apoio financeiro da família. "Para eles, automobilismo não passava de uma aventura. Tive que correr sozinho atrás de recursos, o que, hoje em dia, considero uma vantagem."
Deve ser. Mesmo sem títulos, Ribeiro tem um leque de patrocinador de causar inveja. "Tenho patrocinadores que aparecem, tem bons nomes", disse.
Segundo o piloto, isso não significa dinheiro. "Mas, se continuar ganhando, já tenho portas abertas", explicou Ribeiro, que já tem convites para a Indy. Um deles, de sua atual equipe, que quer ascender à categoria em 95.

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